domingo, 10 de março de 2013

Just Friends?



Terminei de tomar um banho bem relaxante, coloquei uma calcinha e um babydoll branco com detalhes em rosa bebe e soltei meus cabelos que estavam presos em um  coque, para não serem molhados pela água do chuveiro. Olhei para o radio relógio ao lado da minha cama, nele marcava quase três horas da manha. Eu estava passando o fim de semana na fazenda de papai com a nossa família e pouco mais de vinte amigos.

Eu estava sem sono e não queria ficar na cama revirando de um lado para o outro a procura dele. Calcei uma chinela simples de dedo e abri a porta para sair do quarto. Caminhei pela casa até chegar a porta de acesso a saída. Fechei-a com cuidado para que não fizesse barulho. Fiz uma trilha pisando sobre a grama, andei mais um pouco, aonde cheguei a ‘’lavanderia’’, havia três maquinas, dois tanquinhos de cimentos e um cesto de roupas revirado no chão, algumas peças já estavam no mato. Descruzei os braços e coloquei-o de pé, comecei a catar as roupas. Seja lá de quem for essa pessoa ira me agradecer depois. Juntei as peças que consegui achar, por estar escuro e eu não queria ligar a luz para não chamar atenção, era um pouco difícil avistar todas.

Peguei uma ultima peça das que eu conseguia enxergar, era um camisa verde limão masculina, quando eu me virei para coloca-la no cesto, meu corpo conta algo, ou melhor, alguém. Afastei-me rapidamente.

- Me desculpa.  –Balbuciei sem graça.

- Foi mal, achei que não tivesse ninguém aqui.

Pela voz supus ser um homem.

Dei alguns passos até alcançar o cesto e coloquei a blusa lá dentro. Pelo brilho que a lua emanava eu consegui identificar quem era. Josh. Um dos amigos do meu pai. Observei o jeito que ele estava vestido. Uma calça de moletom preta com duas listras brancas do lado, descalço e sem camisa. O maior detalhe era a calça meio caída deixando a mostra o elástico da cueca. Desviei o olhar e olhei para o chão.

- Não conseguiu dormir?  -Ele perguntou colocando as mãos nos bolsos.

- Perdi o sono, pra falar a verdade.  –Respondi notando a tatuagem em seu ombro. O rosto de um leão e a pupila do olho vermelha. Eu estava completamente envergonhada por estar de pijama e mais ainda por sentir seu olhar penetrante em meu corpo. Engoli um seco e ajeitei a alça do babydoll que teimava em cair.

- Gostou?  -Ele falou apontando para o leão.

- Ah sim... É muito bonito.  –Respondi tentando não gaguejar.

- Quantos anos você tem, Ally?

- Tenho dezessete.  –Não entendi direito o porque daquela pergunta.

Nunca falei muito Josh, apenas trocamos um ‘’oi, tudo bem, como vai, tchau’’, as únicas poucas informações que eu tinha sobre ele é que tinha vinte e seis anos, um emprego como empresário e tinha um belo corpo. Vou ignorar essa ultima informação.

- Você não aparenta ter essa idade.  –Ele se aproximou um pouco e eu permaneci no mesmo lugar.

- Porque não?  -Indaguei curiosa.

- Você tem um corpo lindo.  –Ele disse fazendo meu rosto corar.  – Não me lembro de ter visto uma garota da sua idade com um corpo assim.

Ele se aproximou de tal modo que sua respiração batia em meu rosto. O cheiro de Tequila invadiu minhas narinas me deixando inebriada. Inesperadamente ele me enlaçou pela cintura e beijou meu ombro indo de encontro ao pescoço. Arrepiei-me por inteira.

A mão que estava antes em minha cintura, agora subia provocando-me pelas costas.

- Josh, o que e-está fazendo?  -Perguntei arfando.

- Encontro você sozinha de madrugada, vestindo apenas esse pedaço de pano minúsculo e com esse jeito que ‘tá me deixando louco.  –Ele afagou meus cabelos.  – Faz quase duas semanas que eu não levo ninguém para a minha cama. Então me diga Ally, o que acha que eu quero fazer?

Eu não queria servir de objeto para satisfazer seu desejo, mas, não podia negar que aqueles mínimos toques estavam me causando profundas reações. Tentei me afastar só que ele foi mais rápido me prensando contra uma das maquinas. Senti um arrepio gostoso me percorrer quando ele passou a ponta dos dedos pela minha coxa.

- P-para, por favor.  –Pedi completamente dividida entre continuar e sair correndo dali, mesmo estando fervendo de desejo.

- Tem certeza?  -Ele sussurrou ao pé do meu ouvido, enquanto sua mão subia e entrava na minha calcinha de renda. Gelei no mesmo instante. Ele dedilhou minha intimidade com os dedos, e beliscou o clitóris. Minha resposta era pra ser um não, mas, ao invés disso soltei um gemido rouco. Eu tinha que saber até onde aquilo iria dar, nunca senti prazer na minha vida e aquela parecia ser uma boa hora para experimentar.

Tombei um pouco minha cabeça para o lado e ele se aproveitou do meu pescoço desnudo. Ele começou a fazer movimentos rápidos, e eu mordia os lábios tentando abafar os gemidos que queriam sair. Dois de seus dedos contornaram a minha entrada e antes que eu pudesse raciocinar, eles me invadiram.

A língua em meu pescoço e os dedos em meu interior tiraram de mim qualquer sentimento de duvida. Senti algo úmido encharcar a mim e seus dedos. Apoiei-me em seus ombros tentando controlar a tremedeira das minhas pernas, ele parou com os movimentos e subiu os lábios do pescoço ao meu queixo.

- Vamos tornar as coisas mais interessantes.  –Ele me puxou e me colocou sentada sobre a pia ficando entre as minhas pernas. Sua boca atacou a minha com voracidade, pousei uma mão em seu cabelo e a outra nas costas. Senti a alça da camisola escorregando pelo meu ombro até chegar ao fim do meu braço, ele abaixou a peça ate a altura da minha cintura.

Ele acariciou a lateral do meu corpo e rumou em direção aos seios. Ele passou o dedo indicador pelo mamilo rijo e apartou o beijo. No momento em que senti sua boca e língua em volta do seio direito não tive mais como segurar os gemidos. Agarrei-me a seus cabelos, o puxando cada vez que sentia ele chupar o bico. Suas duas mãos pararam em minha coxa, as apertando com força. Senti-me cada vez mais excitada.

Ele abandonou aquela parte e desceu pela minha barriga, chegou até o elástico da calcinha e me olhou. Fiz um gesto indicando para ele continuar. O pano foi tirado de mim sem dificuldade alguma. Ele afastou minhas pernas e se agachou. Senti o chão me faltar quando ele passou a ponta da língua no meu clitóris. Era algo completamente extasiante.

Soltei um gemido alto, fiquei com medo de alguém ouvir ou encontrar a gente ali. Papai não iria gostar nada se soubesse que eu estava ali gemendo o nome de um amigo dele.

- Josh...  –Gemi em agonia. Tentei ao máximo rebolar em sua língua, ele me penetrava gostosamente com ela. Antes de chegar ao meu limite ele parou e se levantou. O puxei para outro beijo quente.

Cheguei ao elástico da calça e a puxei para baixo. Josh riu pelo nariz, o que me deixou nervosa.

- Deixa eu ajudar você.  –Ele disse sensualmente.

Ele colocou as mãos por cima das minhas e com sua ajuda, eu desci a calça por inteira. Fitei o enorme volume que tinha na boxer preta e me perguntei se tudo aquilo iria caber. Me surpreendendo ele abaixou a ultima peça. Mordi os lábios em resposta.

- Quero ouvir você gritar, Ally.  –Ele agarrou minha cintura e me deixou bem na ponta da pia. Seu pênis sarrou em minha intimidade molhada e latejante.

Sem pudor algum ele me preencheu, tive que gritar de dor. Ele estocou duas vezes com força e me olhou preocupado.

- Porque não me disse que era virgem?  -Ele ficou imóvel esperando minha resposta.

- Achei que você soubesse.  –Falei em um fio de voz.   – Não vai parar agora, vai?  -O provoquei.

- Acha mesmo que vou amarelar? 

Ele sorriu safado e voltou a estocar rapidamente, sem dor, agora tudo que restava era um imenso prazer. Minhas unhas judiavam das costas de Josh, mas, ele parecia não se importar com isso.

Eu estava parecendo um louca, mais gritava do que gemia. Fechei os olhos me deliciando de cada segundo que passava.

Uma sensação de alivio me tomou, meu corpo parecia que iria entrar em erupção a qualquer momento. Senti Josh colar seu corpo ainda mais ao meu. Sabia que nosso limite estava próximo.

Então foi...

Cheguei ao orgasmo junto com Josh, aquele liquido quente me preencheu. Ele saiu de dentro de mim, ofegando e soado.

- I-sso foi melhor do que eu pensava.  –Falei.

Ele sorriu e me beijou. Aquele sem duvidas, foi o melhor fim de semana da minha vida.

Fim.

sábado, 9 de março de 2013

#ImagineHot com Niall.




Depois de amanhã seria um grande dia. Porque não O grande dia? Depois de amanhã eu ficaria presa para sempre em um relacionamento no qual eu sabia que não iria nunca ser feliz.

- Um brinde a Nathalie e um minuto de silencio pelas festas e homens gostosos que ela vai perder depois de dizer ‘’sim, eu aceito.’’  -Bradou Emily levantando a taça de vidro para o alto.

Dei um pequeno sorriso e olhei a hora em meu celular, 1h48. Teria que acordar cedo no dia seguinte e nem sequer lembrava. Mas, não era isso que eu estava preocupada, eu queria que tivesse alguma chamada perdida, uma mensagem de alguém, mas o dia todo, não obtive resposta. Bati a ponta das minhas unhas em cima da mesa e bocejei preguiçosamente.

Olhei para todas a minha volta e me senti estranha. Era minha despedida de solteira e eu não estava nem um pouco feliz com isso. Na verdade, estava achando tudo aquilo sem graça. Eu tinha apenas dezoito anos, não estava pronta para algo sério no momento. Não que David – meu noivo – era uma má pessoa, eu só... Não o amava tanto para subir ao altar.

- Gente eu tenho que ir.  –Falei pegando minha bolsa.

- Mas já? ‘Tá cedo.  –Vivian disse tristonha.

- Não posso, tenho que acordar cedo amanhã.

- Quer uma carona?

- Não obrigada. Eu vou pegar um taxi.  –Respondi e me levantei.

O bom é que as meninas entenderem meu pedido, por acharem que eu estava nervosa pelo casamento. Sai pela porta onde o segurança me olhou de cima a baixo. Para minha sorte tinha um taxi parado a alguns metros da boate. Tinha que sair dali, precisava encontrar a única pessoa que me entendia naquele momento. Falei o endereço para o taxista e ele ligou o motor catando pneus. Abracei meus braços olhando para as luzes dos altos postes que iluminavam a rua por onde passávamos.

Em menos de vinte minutos estávamos em frente ao luxuoso prédio de vinte e cinco andares. Dei uns trocados para o motorista e sai do carro. Suspirei antes de entrar no hall vendo fumaças saindo pela minha boca enquanto respirava. Corri com cuidado até o elevador devido aos saltos e apertei o botão para subir.

Andar 9 – Apartamento 13B.

Já tinha decorado qual era seu apê. Caminhei até a porta e dei algumas batidinhas de leve. Fiz o mesmo processo mais duas vezes e nada. Mas claro. Como eu podia ter esquecido? Ele era amigo de David e com toda certeza deveria estar na despedida dele. Me senti aflita e dei meia volta. Antes de completar o sétimo passo, eu ouvi aquela voz soar atrás de mim.

- Nath... –Me virei e o encontrei com um sorriso de canto nos lábios. Usando uma regata branca e um jeans surrado combinando com os cabelos loiros arrepiados.

- Pensei que tivesse junto com David.  –Murmurei indo até ele.

- Pensei que iria aproveitar sua ultima noite antes de... Bem, você sabe o que.  –Ele revirou os olhos dando espaço para eu entrar. Tratei logo de me livrar dos sapatos incômodos e jogando a bolsa em cima do sofá.

- Porque não saiu com eles hoje?  -Perguntei cruzando os braços.

- Acha mesmo que eu iria à despedida de solteiro do David?  -Ele perguntou como se a resposta fosse obvia.  – Ele é meu amigo, mas, eu não iria fazer isso. Não podia ir lá, ficar se divertindo com ele, sabendo que daqui a dois dias ele vai se casar com a garota que eu amo.

- Niall... –Falei sentindo um tremor em minhas pernas. Niall e eu nos conhecemos quando eu tinha quatro e ele cinco anos de idade. Tornamos-nos amigos inseparáveis, ele repetiu a sexta serie de propósito só para me acompanhar. Mas, quando estávamos com quatorze anos, nossos sentimentos falaram mais alto do que uma simples amizade. Éramos crianças e namorar naqueles dias, pra gente era apenas estar uma na companhia um do outro, trocando algumas caricias e pequenos selinhos.

Já ouviram falar que o primeiro amor a gente nunca esquece? Pois bem, eu nunca esqueci Niall.

- Porque aceitou se casar com ele Nathalie? Por quê?  -Ele se aproximou.

- Eu...  –Procurei uma resposta aceitável.  – E-eu não s-sei.

Respondi gaguejando.

- Porque veio aqui?  -Ele colocou uma mexa de cabelo minha para trás da orelha.

- Precisava te ver, não aguentava mais Niall.  –Disse um pouco irritada.  – Você disse que nunca me abandonaria então porque fez isso?

- Foi a única ideia que eu tinha para desmanchar nosso vinculo.  –Senti uma pontada fina na cabeça.

- Cortar nossa amizade? Essa era sua ideia?

- Esse é o problema Nath.  –Ele passou as mãos pelo rosto.  – Eu não consigo ficar longe de você.

- E muito menos eu.  –Percebi que meu tom de voz tinha subido um pouco.

Permanecemos em silencio por um tempo, até ele voltar a falar.

- Se lembra daquela noite?  -O encarei sentindo meu corpo esquentar.  – Nós dois naquela casinha de arvore?

Flashbacks se formaram em minha mente.

‘’Minha mão estava entrelaçada a de Niall, nós dois corríamos para tentar nos abrigar dos pingos de chuvas que caiam. Ele sorria pra mim quando eu tentava desajeitadamente desviar das poças. Não queríamos ir pra casa, então fomos para onde chamávamos de Refugio NiniNana. Sim, colocamos nossos apelidos na pequena casa.

Os pedaços de madeira formavam uma cobertura de 5mx5m, não era exatamente construída em cima de uma arvore, foi montada em baixo do pé de Eucalipto, mas nos gostávamos dela. Era um pouco afastada da fazenda onde seus pais moravam ao lado dos meus.

Por onde quer que eu vá vou te levar
Pra sempre...


Entramos na pequena ‘’propriedade’’ acendendo velas e um antigo lampião que eu tinha pegado de mamãe para clarear a noite. Me joguei no chão tirando meu casaco molhado e colocando em cima de uma poltrona velha e suja de pó. Niall fez a mesma coisa e se sentou ao meu lado. Ficamos observando a chama de a vela balançar um pouco e a fumaça saindo do lampião.

- Será que vamos ficar aqui a noite toda?  -Perguntei me escorando na parede.

- Não me importaria de ficar aqui com você.  –Ele tocou minha mão espalmada no chão forrando com um tapete vermelho e um desenho de um pavão estampado nele.

- Nem eu.  –Olhei para ele e sorri.

- Eu acho que te amo Nath.  –Ele sussurrou engatinhando até a minha frente. O olhei surpresa, não esperava uma declaração daquelas.

- E eu também amo você Niall.  –Falei igual uma boba.

Ele me deu um selinho rápido e depois me olhou de forma diferente.

- O que foi?  -Perguntei me encolhendo um pouco.

- Imagine uma cena agora.

- Como?  -Falei curiosa.

- Vou te mostrar.  –Ele lentamente desceu para o meu pescoço e deu alguns beijos. Mexi-me um pouco até sentir minhas costas baterem contra o tapete. Niall timidamente ficou sobre mim e eu virei meu rosto para o lado. Pedindo em silêncio que ele continuasse a explorar minha pele arrepiada do pescoço.

Minhas mãos pequenas foram à barra da camisa de algodão que ele usava, morri de vergonha quando ele ficou com o tronco a mostra na minha frente. Fiquei mais envergonhada do que antes, quando nós dois estávamos nus e ele me observava piscando várias vezes.

Fizemos amor naquele chão frio, à luz de velas. A chuva e os trovões abafavam nossos gemidos. Não sabíamos direito como e onde tocar, mas, o prazer que sentimos foi indescritível. Foi tudo tão mágico e perfeito, perdemos a virgindade juntos, naquela pequena casinha de arvore em baixo de uma arvore de eucalipto.’’

Meus olhos estavam cheios de lagrimas e eu olhei para Niall, após lembrar daquela noite.

- Foi a melhor noite da minha vida.  –Ele murmurou triste.

- Foi a melhor noite da minha vida também.  –Seus olhos azuis se encontraram com os meus, e eu desejei voltar a quatro anos atrás. Minha vida era perfeita naquela época, eu tinha duas melhores amigas – que hoje nem sei onde moram – tinha um cachorro chamado Gordurinha, e acima de tudo... Eu tinha Niall.   – Você foi o único, sabia?

Ele fez uma expressão de quem não esperava àquela resposta. Por certo ele pensava que eu já havia feito sexo com David durante esse um ano. Mas eu nunca tive coragem de deixar ele me tocar, ele e nenhum outro homem. Para mim só existia Niall, Niall e Niall.

- Eu sinto sua falta.  –Ele disse a poucos centímetros de mim.

- Porque não pensou nisso quando beijou aquela garota na festa do Erik?  -Perguntei deixando as lagrimas correrem.

- Eu estava bêbado, drogado e não sabia nem o meu nome. Acha que eu faria algo para machucar você? Pelo amor de Deus Nathalie, eu amo e sempre amei você.

- Eu não devia ter sido uma trouxa naquele ano, eu perdi minha vida, quando perdi você.  –Confessei apertando sua regata entre meus dedos.

- Nós só tínhamos dezesseis anos. Não pensamos muito.  –Ele colou sua testa na minha e subitamente nossos olhos se fecharam. Senti sua respiração contra meus lábios e aspirei aquele aroma que eu amava.  – Não se case com ele, esse seria meu fim. Só de pensar naquelas mãos sujas passeando pelo corpo que me pertence, eu tenho vontade de quebrar aquilo que ele chama de cara.

- Eu sou sua, Niall, e sempre vou ser.  –Toquei seus ombros e o beijei.

A culpa não foi sua
Os caminhos não são tão simples mas eu vou seguir


As mãos gélidas dele alcançaram minha cintura, e há muito tempo que eu não sentia aquela queimação em meu interior. Seu beijo me acalmava e levava para longe toda aquela sensação negativa. Era algo que apenas ele, me fazia sentir. Lentamente ele foi empurrando meu corpo para o sofá de couro bege. Quando ele tentou se ajeitar sobre mim, nós dois rolamos para o chão. Rimos juntos e voltamos a nos beijar.

Eu estava sobre ele, Niall aproveitou para massagear minhas costas. Desceu mais um pouco apertando minha bunda com força. Ele se sentou comigo em seu colo, sem separar sua boca da minha. Com pressa tateei seu tórax e desci pela barriga. Subi trazendo sua camisa junto, ele levantou os braços para que pudesse se livrar dela.

Ele abriu os botões da minha blusa de seda rosa pink e a jogou no chão sem delicadeza alguma. Naquele momento a ultima coisa que eu me importava era com minha blusa. Ele beijou meu colo nu enquanto descia o zíper da minha saia cintura alta.

Como eu sentia falta daqueles toques, da sua boca na minha, do calor do seu corpo, do seu cheiro, do seu sexo. Fiquei de pé descendo minha saia bem lentamente – tudo para provoca-lo ainda mais – ele umedeceu os lábios ao me fitar apenas com a lingerie preta e rendas lilás. Antes de voltar a posição anterior, eu o mandei tirar aquele jeans, precisava senti-lo ou iria enlouquecer ali mesmo.

Toda vez que fecho os olhos é pra te encontrar,
 A distância entre nós não pode separar
O que eu sinto por você, Não vai passar


Meu corpo encontrou o seu em uma junção. Eu o beijava com tanto fervor, como se fosse morrer e ele era a ultima pessoa com quem eu iria estar. Arquei meu corpo ao sentir ele tomar um dos meios em sua boca. Que se foda David, eu não o amava. Amava Niall, meu único e verdadeiro amor. Para mim aquilo não era errado.

Gemi alto quando ele chupou o mamilo rijo e apertou a ponta do outro a ponta das unhas. No meu ponto de vista, David só serviu para me provar uma coisa: ‘’Não adianta ficar com outra pessoa, pensando em outra.’’ Queria ficar ali pra sempre com ele, ao seu lado era o meu lugar. Enfiei minhas mãos pelo cabelo loiro, sentindo os fios amaciarem meus dedos. Chamei por seu nome e ele prontamente respondeu ao me beijar.

Seu corpo estava totalmente diferente do que quatro anos atrás. Tinha mais forma, mais músculos. A barriga não era nenhuma sarada, mas, era perfeita. Seu rosto estava mais limpo, agora sem nenhuma espinha. Nos dentes havia aparelho – acho que ele é a única pessoa que fica perfeito de aparelho – seus cabelos tinhas algumas mechas pretas. Ele podia ter mudado fisicamente, mas, para mim ele sempre seria aquele garoto que tinha vergonha de tirar a camisa porque se achava gordinho e corava quando eu o chamava de Nini.

Corri as mãos por suas costas tentando o trazer mais pra perto. Senti seu pênis ereto roçar em minha coxa. Baixei sua boxer branca e ele fez o mesmo com a minha calçinha. Eu não queria enrrolação, nem preliminares. Queria logo ele dentro de mim, tinha que matar logo essa vontade louca que me tortura todos os dias de nos tornamos apenas uma, outra vez.

Um minuto é muito pouco pra poder falar
A distância entre nós não pode separar
E no final eu sei que vai voltar

O único som que saia de nossas bocas eram os gemidos, senti ele me penetrar de uma vez e começar a estocar selvagemente. Circulei sua cintura com as minhas pernas, tendo a sensação que ele chegava próximo do meu útero. Ele me beijou delicadamente e apertou minha cintura.

Cenas daquela noite voltaram a se passar em forma de filme nos meus pensamentos, não só aquela, mas todas as noites que eu me encontrava com Niall para nos amarmos. Cada mínimo segundo que eu passei e vivi com ele, nunca foram esquecidos.

Uma de minhas mãos encontrava-se em suas costas e a outra puxando seus cabelos com força.

- Senti falta desse corpo, desses gemidos que eu adoro... –Ele sussurrou diminuindo os movimentos.

- Merda, por favor, não para.  –Pedi tentando respirar compassadamente.

Lá estávamos nós dois, saciando o desejo contido há anos. Já sabia o que iria fazer, eu tinha uma decisão e não iria voltar atrás com ela.

Senti uma sensação completamente extasiante me tomar.

Aninhei-me ainda mais a seu corpo, tentando sentir ao máximo aquele prazer. Niall soltou um gemido rouco. Eu estava prestes a me desfazer e queria que Niall gozasse junto comigo.

Movi meu quadril em direção ao seu e passei a gritar ao invés de gemer. O orgasmo chegou e junto com ele um alivio. Aquele foi o melhor da minha vida. Mais do que nunca eu me sentia completa.

Foi tão excitante ver Niall completamente soado e ofegante – ele se deitou ao meu lado e falou:

- Eu te amo Nathalie. 

- Eu amo você também.  –Me aconcheguei em seu peito.  – Amanhã vou fazer algo que já deveria ter feito a tempo.

- E o que é?

- Eu tenho você de volta Niall e não vou te perder outra vez.

Ele me beijou entendendo o meu recado. Não iria adiantar nada, eu me casar com David e ser infeliz. Eu não podia abrir mão da minha felicidade. Sei como podia ser feliz. E essa felicidade tinha nome: Niall Horan... Meu Único Amor.

Fim.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013



Loucos.

Sophia namorava á 4 meses com Ronny, hoje eles tinham combinado de ir na casa dela. A casa estaria a disposicão dos dois. Passava-se das 15hrs00 e Sophia já estava o esperando. Ronny não demorou a chegar.

- Que bom que veio.  -Ela disse maliciosa e Ronny apenas sorriu e a beijou. Ela se separou dele e segurou em sua mão lhe puxando até o seu quarto. Chegando lá, ela o jogou na cama e sentou em cima do seu corpo. Ele sentou-se, de forma que ela ficasse sentada em seu colo e tirou a propria blusa. Ela voltou a beija-lo e ele a deitou na cama. Rapidamente a blusa vermelha que ela usava foi tirada e jogada ao chão. Para a sorte dele, a menina não estava usando sutiã, ele umedeceu os lábios e deu um selinho nela, passando pelo pescoço, pelos ombros, até chegar aos mamilos rosados e rigidos. Ele a torturou por algum tempo e depois tirou a calça que vestia. 

Ela ouviu barulhos vindo do portão e rapidamente parou o que estava fazendo. Mas nem por isso, ia deixar de fazer aquilo. Ela olhou para Ronny e mordeu o lábio inferior, ela o puxou e o empurrou para dentro do closet. Ele a suspendeudo chão, fazendo ela enlaçar sua cintura com as pernas. A deitou em um amontoado de roupas e abaixou o short dela. Agora só uma box e um pedaço de pano rosa, os separavam. Ele roçava todo o seu corpo no dela, fazendo a garota suspirar, de soltar pequenos gemidos. Durante o beijo ele tocava todo o corpo de Sophia, e ela não ficava atrás, arranhava as costas dele com força. A calçinha foi retirada lentamente, ele subiu traçando um caminho com a lingua, desde a virilha até os labios vermelhos dela. Depois foi a vez da box ir ao chão, ele hesitou um pouco, ao lembrar que não tinha só eles na casa, mas ela mudou de ideia, ao ver o belo corpo da namorada a sua frente.

O local era pequeno, mas o bastante pra dos dois. Ele a penetrou de uma só vez, fazendo ela soltar um gemido alto. Os beijos dele sufocavam os gritos dela. Sophia jogou a cabeça para trás, deixando o prazer dominar seu corpo. As costas dele estavam sendo judiadas por ele, mas isso só o deixava mais excitado. As estocadas eram fundas e rapidas, fazendo ela revirar os olhos. Sentindo que ela estava proximo do limite, ele fez ela cavalgar sobre sí. Sophia escorou as mãos na barriga da Ronny, sem aguentar mais, ela gozou e caiu sobre o corpo dele, mais algumas estocadas, e foi a vez de Ronny se despejar dentro dela.

- Você é um louco.  -Ela disse ogefante.

- Nós dois somos.  -Se beijaram calorosamente.

Fim!!!

Um Pequeno Pedaço do Paraíso.





Matt abriu a porta da enorme casa, na qual residia. Não parou o beijo em momento algum, fechou a porta com um chute. Voltou a olhar a bela morena a sua frente, respirou fundo e encostou sua testa na dela.

-Você tem certeza disso?  -Acariciou o rosto dela.

-Tenho sim.  –Respondeu ofegante.

Ele a pegou no colo e levou até o seu quarto. Sem se cessar o beijo, ele a deitou cuidadosamente ela na cama e ficou sobre o corpo que fervia de desejos por ele. Sua boca tomou conta do pescoço , mordeu , lambeu, fez tudo que tinha direito. Ela já respirava com dificuldade. Outra vez ele tomou os lábios rosados em um beijo urgente.

As mãos fortes fizeram um caminho pela lateral do braço até a cintura, onde apertou. Fazendo-a suspirar, ele sorriu de canto. E se ajoelhou na cama, tirou o sapato que ela usava, e beijou a perna, e depois a coxa farta. Ela mordeu os lábios, reprimindo o gemido, que queria sair.

As procuraram a abertura do vestido, ele abriu vagarosamente, puxou-a a fazendo ficar ajoelhada também. Passou o vestido pelos braços da morena, deixando a mostra o belo corpo, coberto apenas, por pedaços de panos vermelhos. Ela estava corada, tentando não olhar nos olhos deles.


-Você é tão linda, Annie.  –Beijou o ombro.   –Mas do que isso, você é perfeita.



Dessa vez, foi ela quem o beijou. Aproveitando para tirar a camiseta preta que ele vestia. Algo estava começando a dar sinal de vida nele, e cada vez mais ela sentia a calçinha ficar molhada. Ele traçou uma linha de beijos, passando pelo colo nu, a barriga lisinha e pela intimidade ainda coberta.

Ela o ajudou tirar a calça, esbanjando o membro apertado dentro na boxer cinza. Ajeitou-se no meio das pernas dela, beijando-a com fervor, tanto que chegava a machucar, mas ela não ligava. Precisava senti-lo de todas as formas , Matt era quem a fazia completa , foi ele quem trouxe sua alegria de volta, depois de muitos anos, ela se lembrou do que realmente era ser feliz.

As mãos pequenas dela tatearam as costas e os braços. As tatuagens dele, só a excitavam mais. Ele procurava o feixe do sutiã, Annie arqueou um pouco as costas, para ele conseguir tirar aquela peça. Ele umedeceu os lábios, ao ver os seios que não eram grandes, mas também não eram pequenos. A medida exata para deixá-la ainda mais bonita.

Ela até tentou cobrir, mas ele foi mais rápido. Prendeu as mãos dela em cima da cabeça, de modo que ele segurasse apenas com um de suas mãos. Ele olhou para ela de modo desejoso, como um leão quando ataca à presa, e naquele momento, Annie era sua presa.


Ele tocou o seio esquerdo, massageando de leve. Mas o bastante para ela dar o primeiro gemido. Apertou o bico entre os dedos, e fez o mesmo com o esquerdo. As mãos deles os soltaram as delas, porém Annie permaneceu na mesma posição. Apertando o travesseiro com força, cada vez que sentia a língua quente dele, nos seus seios.
Matt sabia como enlouquecê-la.


-Matt...  –Ela gemeu o nome dele, o que fez se sentir mais duro.


Deixou os seios, para ir ao seu ponto mais sensível. Primeiro passou a mão por cima, a deixando com mais ânsia de senti-lo. Por incrível que pareça, ela estava se sentindo a vontade, ele tinha um jeito especial e diferente, de fazê-la perder a vergonha. Ele beijou um pouco abaixo da virilha, e retirou a calcinha, jogando-a no chão.

Tocou o clitóris inchado, devido à excitação, com a ponto dos dedos. Ela gemeu. Dois dedos a invadiram de uma só vez, fazendo ela se contorcer de prazer. Ficou algum tempo naquele vai e vem torturante. Em seguida trocou pela língua, foi naquele momento, que ela gemeu com vontade.

Apertou com força os ombros de Matt, deixando a marca da mão. Ela fechou os olhos aproveitando a sensação, que ele lhe proporcionava. Uma hora ele trocava a língua pelo dedo, e vice-versa, até que ela explodisse em seus dedos.

Ele não agüentava mais, tinha que fazê-la sua ou iria ficar maluco.


( Annie Pov’s On )



‘’Como ele consegue me dar tanto prazer?’’, essa era a pergunta que se passava na minha cabeça. Ajudei-o a tirar a cueca, e depois o beijei. Meu corpo implorava pelo dele, isso era visível. Matt ficou no meio das minhas pernas, pude sentir perfeitamente o seu membro roçar contra a minha intimidade, parecia um sonho. Eu nunca me imaginei estar assim com ele, e eu estava ali agora.


-Eu vou fazer isso com calma, se você não agüentar, eu paro.  –Ele colocou o meu cabelo atrás da orelha.

-Tudo bem.  –Falei.

Senti seu membro me preencher, e o meu interior tentando expeli-lo. Uma dor aguda e um ardor tomou conta de mim. Segurei nas costas de Matt com muita força, com certeza deveria ficar uma marca no local. Ele começou a me estimular, o que fazia a dor amenizar um pouco.



( 3ª Pessoa )



Ele tentava se controlar ao máximo, para não se mover dentro dela, o que era bem difícil. Um filete se sangue correu pelo seu pênis, ele soube o hímen dela, havia se rompido. Moveu o quadril, a sentindo afrouxar as unhas nas costas deles. A penetração ficou mais fácil, ele começou com estocadas lentas , tirava todo o seu membro , para invadi-la de novo .

-Mais forte Matt.  –Ela pediu, circulando a cintura dele com as pernas. Matt atendeu ao pedido, apoiou o peso do corpo nas mãos, indo cada vez mais fundo.


Ele inverteu as posições, a fazendo ficar sobre si. Agora Annie comandava os movimentos. Espasmos percorreram o seu corpo, os gemidos dela ecoavam no quarto. Matt percebeu que ela iria chegar ao ápice, aumentou a velocidade.


As forças da morena sumiram, as pernas bambearam, seu coração batia forte. O liquido de ambos se encontraram, em perfeita harmonia. Ela caiu sobre o corpo dele, exausta, suada, apaixonada. Escorou a cabeça em seu tórax, esperando a respiração voltar ao normal. Ela ia se deitar ao lado dele, mas Matt a impediu.


-Fica assim.  –Pediu.

-Mas Matt, eu sou pesada.  –Ela sorriu meio sonolenta.

-Se eu não agüentar, eu deito você durante a noite.  –A beijou e ficou acariciando os cabelos macios, até pegarem no sono.